terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Apólice

Nem sei se devias saber
Que ando por aí dizendo
O teu nome, sem querer.

Até te chamo
Sem ter nem pra quê

E te vejo onde ninguém mais vê
E te espero sem ter combinado nada
E nas horas mais inapropriadas
Começo a rir, descontroladamente

Aparentemente, sem motivo
Ou pelo gosto de se sentir vivo
Coisa que eu tinha esquecido
Ou nem lembrava de ter sentido.

Tantas noites, desolado
Foi em vão, e eu sem saber
Que o que era meu estava guardado.

Morada

Quando os homens chegaram , encontraram Dona Lourdes na cozinha, sentada à mesa. A idosa olhava para o quintal, indiferente às grossas rach...